A espera

Umas vezes, sentimos o peso do mundo em cima de nós.
Outras há, tal não é a leveza de espírito, que nos deixamos flutuar por aí saboreando alegria.
Por isso, é preciso saber esperar, afinal, passamos toda uma vida à espera…à espera …
Para nascer…
Pelo Natal que está longe e pelo brinquedo da montra…
Pelo dia em não temos que comer sopa…
Pela digestão que demora e pelo banho de mar que tarda…
Pela paixão correspondida…
Esperamos…
Não chumbar no exame e que o milagre aconteça…
Pela independência e pelo dinheiro que não teremos…
Pelo próximo concerto…
Pelo emprego e pela casa que nunca será nossa…
Esperamos para trazer vida ao mundo e que tudo de bom aconteça…
Esperamos … esperamos… esperamos…
Nas filas infindáveis…
Pelo médico…
Pela sanidade…
Pelo afecto…
Esperamos sempre…sempre…
Que a morte tarde.

Comentários anónimos maldizentes

Um passeio atento pelo mundo da blogosfera permite-nos perceber a presença abundante de uma espécie de comentadores que nos mexem com intestino grosso.
São uns tais que, debaixo do anonimato, se aventuram covardemente nas mais duras e, tantas vezes, infundadas críticas reveladoras de uma má-formação atroz.
Fazem dos blogues que frequentam alvos a atingir e num acto de masturbação, obssessiva-compulsiva, tecem lençóis de maldizer, dependentes do puro prazer de dizer mal.
Para eles, segue a indicação de um óptimo remédio que os ajudará a libertarem a maldita da raiva que transportam nas entranhas: A apanha do tomate.
Para além de lhes proporcionar um exercício físico “relaxante”, se trabalharem de bom grado e de “cara destapada”, ainda poderão ter a sorte de levarem para casa uma caixa cheiinha deles.

Balanço...zinho 2008/09

Mais um ano lectivo acabado.
Graças a Deus!
Mais um balanço considerado positivo.
Graças à classe docente!
Da parte que me cabe e a tantos, tantos outros,
Contamos, por alto, para cima de mais do que muitas horas de reuniões.
Para lá, das cumpridas em horário atribuído,
Acogulámos baús com tantas outras, extras, roubadas à nossa vida privada.
Oferecemo-las os alunos.
Ganharam eles e os pais deles.
E, bem vistas as coisas, ganhámos nós, também.
Dos frutos colhidos, alimentámos o ego. Valha-nos isso!
Perdeu a Ministra. É pena não ter apostado em nós.
Denegriu-nos, descaradamente.
Contestámos, revoltámo-nos… mas não deixámos de investir no trabalho.
Da nossa luta, da nossa ousadia, não reverteram estragos, nem espinhos, para os discentes.
Fomos preocupados, fomos fortes e corajosos.
Abençoadas férias, venham elas, porque nós merecemos.
Goze também as suas, Sra. Dona Maria de Lurdes!
Até 2009/10!
Voltaremos reforçados, revitalizados, revigorados, reeee…..

Quase...quase...quase...FéÉéÉéÉéRiIiIiIiIaAaAaAaAsSs!!!!!! QUASE...

Amanhã, mais um PEDAGÓGICO...

Será o último?!?!?!?!?!?!?!?!

Já entreguei a dita, "embrulhada" num papel decorado com palavras de PROTESTO!

ESTOU DE RASTOS!!!!
Não há c... que aguente.
Ainda não foi, nem vai ser hoje que vou agarrar a DITA pelos cornos.
Nossa Senhora!!!

OS RELATÓRIOS - mais que muitos - ESTÃO FEITOS!!!
Agora, entre outras "cousas", falta preencher a DITA CUJA.
Alguém é capaz de adivinhar a que me refiro?
Quem acertar terá como prémio uma já preenchidinha.