quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Sem título


Lanço um repto a quem passar por aqui.
Este quadro não tem título, por isso alguém fazer uma sugestão?
O quê? Uma Bela Merda? Não, esse título não vale, é...lugar comum. E depois, sempre espero de vós um pouco mais de criatividade.
Vá lá...não custa nada! É uma brincadeira.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Aumentam as dores! Não aumenta a reforma!

O velhote, sentado à mesa do café, enquanto com uma trémula, mas certeira, mão ia levando a chávena de café à boca e com a outra segurava um par de cajados, ironizava: “À noite é que são elas, os ais no quarto agora são outros! Ai, minha perna! Ai, meu joelho! Digo, eu. Ai, minhas costas! Ai, meus pés! Responde, ela. Vira para a direita, vira para a esquerda, as dores aumentam! Só não aumenta a reforma!”
Sem impor mágoa nas palavras, lá ia continuando o seu relato como que acomodado a uma ordem que é natural na vida. “O pior é que a minha senhora está a ver cada vez menos, isso é que é pior! Com dores ainda se faz o esforço de vir até aqui, agora sem “vista” é que é mais perigoso!”
Sorvido o café, olhou o céu com cumplicidade, puxou do seu saber empírico, fez saber as suas previsões climatéricas para os próximos dias e respondeu-me: “Até amanhã, minha senhora!”
“ Boas melhoras para os dois!” Retorqui, arrumando a cadeira à mesa.
“São oitenta e cinco anos, minha senhora!”
Já em andamento, não resisti em ser simpática para com ele: “Olhe que não parece! Está muito bem conservado!”
Ainda consegui ouvir algo que falou para dentro de si mesmo: “Conservado em trabalho! Em anos de trabalho!”

Comentários para quê?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Pensar globalmente, agir localmente

No meio de um incêndio na floresta, enquanto todos os animais fugiam apavorados, um pequeno pássaro tirava gotas de água de um lago e atirava-as para o fogo. Repetia esse comportamento sem cessar, até que uma coruja intrigada perguntou: “Enlouqueceste? Pensas que vais conseguir apagar o incêndio com essas gotinhas de água?” O pássaro respondeu-lhe com a maior calma do mundo: “Eu sei que não vou apagar o incêndio, mas eu faço a minha parte”.

Costumo contar esta história indiana aos meus alunos.
Hoje, estou a dedicá-la aos muitos professores deste país.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Eles andam aí, desligados, em conflito consigo mesmos
Conectados directa e simplesmente ao seu umbigo.
Terão eles uma real noção de harmonia?
Porventura, de lógica só conhecem a da batata?
E quanto a coesão? Só se não suportar riscos?
Conjugam na primeira pessoa o verbo entregar em qualquer tempo.
A hora da verdade falou e nós aguardamos… pensando em nós e neles.
Acreditamos, por nós e por eles.
Porque, decerto voltaremos a percorrer uma outra estrada, novamente juntos.
Nós acreditamos!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Máscaras???!!!


MÁSCARAS??? ALGUÉM FALOU EM MÁSCARAS???
VENDEMOS, ALUGAMOS, RIFAMOS
Temos para todos os gostos
Para ocultar os olhos (sempre pode fingir que "não vê" ou "não viu")
Para tapar a boca (permite-lhe gritar para dentro sem que se percebam os trejeitos)
Para proteger os ouvidos (só ouve se falarem suficientemente alto, ou se lhe convier)
FACILITAMOS-LHE A POSTURA PERANTE A VIDA

Se quiser renovar a sua velha máscara não hesite, temos para a troca

Alguém disse um dia que "Viver não custa, custa é saber viver"

E nesta matéria até há quem já tenha mestrados e doutoramentos


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Dedicado a quem servir a carapuça

Olhos que não vêm, coração que não sente!
Mas… eu vi.
Vi porque estava lá.
E recordo a vossa determinação.
A verdade interior partilhada.
Autênticos.
Por isso sinto!!!
Ai… gemidos de tristeza!
Sibilos de desapontamento!
Que pena, vossa imunidade ao vírus da coragem.
Saúde frágil, essa, a vossa!
O meu brinde às vossas melhoras!
Do fundo de um coração que não perde a esperança.