quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Medo

Porque se perderam no caminho alguns dos que se indignaram?
Porque se calaram se com razão vociferaram?
Porque esconderam de si mesmos a raiva que lhes entope a garganta?

Porque permitem que o medo lhes estrangule a alma!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009


"Foi bonita a festa, pá!"

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Tomas

Daqui a uns breves minutos faz precisamente um ano que me ofereceste cinquenta rosas vermelhas com votos de vida.

Horas depois, nessa mesma madrugada, partiste… e contigo partiram aquelas mesmas rosas, atiradas ao mar com votos à tua memória.

Sempre que te recordamos, com os olhos rasos de lágrimas esboçamos o sorriso que herdámos de ti.

Amanhã ou depois de amanhã vamos àquele mar para te mandarmos mais uma saudosa rosa.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

ADESIVAGEM
CUIDADO!!!


quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Olha a selva humana!
























Eu estou
Tu vais
Ele salta
Nós pulamos
Vós correis
Eles fogem

E... o mundo avança, avança, avança...
Olha a selva humana!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Palavras dedicadas a todos os professores em luta!

As flores da minha infância viviam no meu quintal, nos quintais das vizinhas, no jardim da terra, nos canteiros da minha escola, nos campos dos piqueniques até ao longínquo horizonte do Alentejo.
Partilhámos o mesmo mundo, governado pela magia, numa existência comum: uma espécie de simbiose, transfiguradas elas numa realidade humana e imergindo eu na realidade delas, indiferenciados os nossos seres.
Vivificámos ousadas aventuras em espaços encantados, habitados por longínquas princesas com brincos de rainhas, por fadas com unhas de pétalas de malvas, por príncipes beijados por lábios cor de papoila. Meninas em vestidos brancos enfeitados de estrelícias sorriam encantadas com as amigas flores que palpitavam em misteriosas vibrações quando borboletas decoradas de arco-íris nelas pousavam docilmente.
Tivemos todo o tempo só para nós, para nos olharmos, por isso nos conhecíamos tão intimamente. Porque para conhecer é preciso olhar e para olhar é preciso tempo e se não temos tempo passamos ao lado das maravilhas do mundo, sem nos deliciarmos com elas, sem percebermos a sua beleza.
Trocámos generosas conversações sobre o mundo que nós éramos, seres livres e felizes, plantando sementes que germinavam numa explosão de fantasias.
Nas visitas assíduas das abelhas, elaborámos enigmáticos bailados, fascinantes actuações, em volta do centro da mais exuberante flor, a que continha o tesouro repleto das futuras sementes.
Hoje, tendo perdido a inocência virginal desse olhar, continuo a encontrar num campo revestido de flores, especialmente se forem margaridas, um mundo novo no meu mundo.
Na sua contemplação, sinto esse deslumbramento de outrora e volto a surpreender-me com as velhas personagens construídas e com a expressividade das nossas metáforas inventadas. Ao olhá-las continuo a ver nelas qualquer coisa de humano, de compreensivo, como se me estendessem as mãos traçando no ar palavras que me encorajam a enfrentar a crueldade e a injustiça do mundo lá fora. Palavras que me segredam artes mágicas para impedir que a violência e o terror espreitem o nosso mundo. Um mundo de harmonia entre os homens e a natureza, um mundo “governado” pela mais linda flor, a minha eleita, Margarida, a minha filha.
As flores plantadas no solo da minha memória, símbolos vivos na minha vida, personagens no palco da minha infância, embelezarão sempre o cenário da minha existência. Na partilha da imaginação, da fantasia, da descoberta e do sonho ofereceram-me mensagens de verdade, de optimismo, de confiança, de alegria e de protesto ou de luta.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A "basezinha"

AS CRIANÇAS TÊM QUE CRESCER COM VALORES!
Não temos que andar a impor modelos às pessoas, mas um pai e uma mãe têm que saber dizer: NÃO!!!
É a “basezinha”para bem dos petizes, para bem dos papás, para bem dos PROFESSORES, para bem da humanidade.


Faço-me entender colegas?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Observação de aulas??

O enraizamento cultural e social de todo o homem e a impossibilidade de qualquer pessoa se libertar totalmente dos preconceitos que o constituem e que fazem dele um ser incontornavelmente situado, denuncia a pretensão à neutralidade e à objectividade como uma abstracção artificial e ilusória.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O passar dos anos tempera-nos a ALMA.
UMAS vão ficando mais azeitadas, OUTRAS mais envinagradas.
A dosagem do sal é da NOSSA inteira responsabilidade.
Por isso, CUIDEM-SE!